PETE HAM
Pete Ham, da Badfinger, é um exemplo trágico do lado comercial da indústria da música, que destrói completamente o lado criativo e tira vidas com ele. A banda em si estava prestes a ser o próximo Beatles, chegando a assinar com a gravadora dos Beatles, a Apple Records. Ham era o rosto sorridente da banda, um bom guitarrista que tinha potencial ilimitado. Mas então, o próprio negócio que estava pronto para fazê-lo enorme o traiu completamente.
A banda encontrou representação financeira no empresário de Nova York Stan Polley, que assinou um contrato de seis dígitos com a Warner Records em 1974, mas só lhes daria um mil por mês em dinheiro. O resto, afirmou, estava sendo salvo e investido. Na realidade, estava sendo roubado – a Warner processou a banda depois de perceber que faltavam US $ 600.000 em adiantamentos. Basicamente, Polley e outros haviam sacado os cheques de Badfinger para si. Isso destruiu a banda, e especialmente Ham. Quebrado financeiramente, emocionalmente quebrado, e com uma criança a caminho, Ham estava desesperado. Em 23 de abril de 1975, Ham e seu companheiro de banda, Tom Evans, se encontraram para discutir o que fazer. Depois de beber dez uísques, Ham disse a Evans: “Não se preocupe, eu sei uma saída.” Essa saída foi permanente, pois ele voltou para casa e se enforcou cedo na manhã seguinte. Oito anos e meio depois, ainda devastado pelo suicídio de seu amigo e ainda lutando pelo dinheiro que ganhou anos atrás, Evans bebeu muito e se enforcou também.