Os pecados da corte do Vaticano
No sistema de justiça católico, algumas ofensas são consideradas especialmente hediondas. Na Cidade do Vaticano, os bispos dedicados do tribunal extralegal que investigam esses pecados cruéis são membros de um esquadrão de elite conhecido como Penitenciária Apostólica. Essas são as histórias deles.
Como o The Telegraph explica, a Penitenciária Apostólica – também conhecida como “tribunal da consciência” – foi fundada pelo Papa Alexandre III em 1179 e foi basicamente envolta em segredo até 2009. O tribunal ouve casos de pecados tão graves que somente o papa pode conceder. Considerando que padres e bispos normais podem aparentemente lidar com confissões de genocídio, você pode se perguntar que tipo de mega-pecados são levados a este tribunal secreto.
Os exemplos incluem tentar assassinar o papa, um padre quebrando o selo do confessionário, expondo a identidade ou o pecado de alguém confessando, um padre fazendo sexo com alguém e depois perdoando-o pelo pecado de fazê-lo com um padre (caramba), realizando ou pagando por um aborto e depois tentando se tornar um padre ou cuspindo uma bolacha de Comunhão. Sim, isso é considerado pior que o genocídio. O papa, agindo através deste tribunal e de seu chefe, conhecido como Penitenciária Maior, subsequentemente concede absolvição à pessoa que busca misericórdia ou deixa a excomunhão automática que acompanha esses pecados graves. Tais casos são realizados de forma privada e pseudônimo, pois são considerados uma questão de consciência e não de interesse público, o que certamente é uma conclusão a que se pode chegar.