O acobertamento de R$ 20 milhões do Vaticano
Conforme relatado pelo The New York Times, membros de uma ordem monástica na Filadélfia conhecida como Paulines levantaram dinheiro – na verdade milhões de dólares – para projetos religiosos como dizer missas, construir santuários e reformar um cemitério, e na verdade não fizeram nada dessas coisas. Em vez disso, esses monges usaram esses fundos para comprar carros, televisores, aparelhos de som e outros itens de luxo que um bando de caras que fizeram voto de pobreza provavelmente não deveriam ter. O vigário-geral usou doações impróprias para manter uma amante, além de roubar metade dos salários dos amigos que ele havia nomeado para o mosteiro empregos.
Apesar de roubar mais de R$ 81 milhões em doações, os Paulinos ainda conseguiram adiar mais de R$ 16 milhões em títulos da igreja. A única maneira de evitar ações judiciais, falências e processos criminais foi através da intervenção do papa e do arcebispo da Filadélfia, que gastaram mais de R$ 20 milhões para acalmar os credores dos paulinos e pagar seus empréstimos fraudulentos.