Beleza, Saúde

Mulheres no mundo todo fazem de tudo para o corpo ideal

Existe um corpo ideal? Qual é ele?

Ainda hoje se passa a mensagem de corpo ideal
Hoje muitas pessoas se submetem a tratamentos e cirurgias em busca do corpo ideal.

Na expectativa das supermodelos em ter o corpo ideal com a barriga chapada e ossos à mostra onde se queira reparar: sim. Sem sombra de dúvidas. Corpos magros.

Muitas vezes ate esqueléticos, sem o mínimo de gordura acumulada em lugar nenhum. Compridos, quase retos, destreza para caminhar em passarelas ou no meio de uma rua qualquer como quem se exibe para o catalogo de alguma dessas revistas famosas.

Corpos que muitas mulheres gostariam de ter e que os homens admiram. Alguns tratam por ‘esteticamente correto’, alimentados por dietas tão loucas quanto os manequins minúsculos onde se esforçam para caber.

Seria esse o padrão a seguir?!

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 Hoje qual é a realidade da busca por um corpo ideal?

Na real visão das coisas: se esse é o padrão de corpo ideal ou perfeição, então a maioria não o está seguindo o que seria algo bom, não fosse a obsessão de muitas pessoas em alcança-los.

A mídia plantou uma sementinha que desenvolveu frutos e se proliferou de todas as formas possíveis: magreza é sinônimo de beleza e sinônimo de saúde.

Apesar da realidade da realidade ser outra, cheio de corpos cheios e com curvas, o real lado da coisa é que nos tornamos os não-saudáveis da história, que precisam gastar muitos reais em remédios emagrecedores e cirurgias que irão eliminar todas as gorduras que estão ali e você gostaria que não estivessem e, segundo a modelo do comercial, não deveriam estar.

Suar na academia, três horas por dia, talvez, ou se submeter ao bisturi do cirurgião para alcançar um padrão que certamente não deveria ser tido como padrão.

É ai que mora o problema: muitos se tornaram tão obcecados em alcançar um modelo de corpo inalcançável que não enxergam os próprios limites e muito menos a beleza existente na imperfeição.

Consequentemente, sem um manequim 38 para se vangloriar, mas, ainda, bela. Saúde não está nos números pequenos na balança ou na barriga reta que muitos sonham em exibir por aí, mas na forma como você respeita e cuida do seu corpo como por exemplo :

  •   Exercício físico (dentro dos limites);
  •   Alimentação saudável (sem nenhuma obsessão); e
  • Tudo o que auxilie no seu bem estar;

 E afinal, existe algum tipo de corpo perfeito?

Acima de tudo, e o que já deveria ser óbvio: não. Não existe um padrão ou um corpo ideal . Ninguém pode impor por exemplo o quanto você deve pesar ou o tamanho do seu manequim, quantos grãos de arroz e folhas de alface você deve comer ou a quantidade de quilômetros a serem corridos por dia, até conseguir desaparecer do mundo.

Em primeiro lugar sinta bem consigo mesmo. Alto, magro, gordo ou baixo, com celulites, gorduras localizadas e estrias, não há motivo para se envergonhar da sua beleza natural e imperfeita.

Portanto escutar a opinião de outras pessoas em relação à sua vida e ao seu bem-estar, quando não há nada de construtivo nisso, é apenas pejorativo e altamente tóxico.

Conclusão

Certamente: não há um padrão a ser seguido. Não mais. A beleza é livre. O amor próprio deve o único protagonista de toda a história e aceitar a si mesmo, sem exigências, é o primeiro passo para alcança-lo.

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